Neste vasto e próspero mundo em que nascemos, somos alimentados não apenas pelo alimento físico que nutre nosso corpo, mas também pelas energias sutis que permeiam nossa alma.
Desde a tenra infância, somos ensinados pelos nossos pais e cuidadores a selecionar cuidadosamente nossos alimentos, tanto os materiais quanto os espirituais.
No entanto, é nesse processo que também absorvemos outras influências – as comparações, as expectativas, a pressão para nos conformarmos a padrões externos que muitas vezes negam nossa verdadeira essência.
Refletindo sobre os tormentos do passado, lembremos das almas atormentadas que enfrentaram a perseguição implacável da Inquisição.
Homens e mulheres cujas crenças e práticas eram vistas como ameaças à ortodoxia religiosa foram submetidos a terríveis sofrimentos.
O medo dominava suas vidas, e a simples expressão de suas verdadeiras convicções podia resultar em punições brutais.
Aqueles que desafiavam as normas impostas pelos inquisidores muitas vezes enfrentavam o tormento da tortura e da morte, enquanto sua coragem e fé eram testadas até o limite.
Nos meandros da história, os relatos sombrios da Inquisição ecoam como lembranças assombrosas de como o medo e a intolerância podem obscurecer a luz da verdadeira liberdade.
Aqueles que ousaram desafiar as convenções estabelecidas enfrentaram não apenas a perda da vida física, mas também a supressão de suas almas, forçadas a se enclausurarem em um silêncio sufocante sob o peso opressivo do dogma religioso.
E, assim como a alma sofreu durante os tempos sombrios da Inquisição, também hoje ela é afligida por um tipo diferente de opressão – uma que se manifesta não apenas em formas tangíveis, mas também em sintomas sutis que refletem a desordem espiritual dentro de nós.
As intolerâncias alimentares, muitas vezes vistas apenas como reações físicas a certos alimentos, têm raízes profundas na alma do ser humano.
Segundo a metafísica, cada alimento carrega consigo não apenas nutrientes físicos, mas também uma energia única que pode afetar nossa psique e nosso corpo de maneiras profundas.
Quando ingerimos alimentos que não ressoam com nossa essência mais profunda, criamos um desequilíbrio energético que pode se manifestar como intolerância física.
Assim como a alma rejeita ideias e padrões que estão em desacordo com sua verdadeira natureza, o corpo rejeita alimentos que não estão alinhados com sua energia vital.
Essas intolerâncias alimentares são, portanto, mais do que meras reações físicas; são sintomas de uma desconexão mais profunda entre corpo, mente e alma.
É importante compreender como os traumas do passado continuam a ecoar em nosso presente.
Assim como aqueles que foram forçados a engolir suas verdadeiras identidades por medo de julgamento, muitos de nós também internalizamos padrões de comportamento e pensamento que nos impedem de expressar livremente quem realmente somos.
Essas restrições emocionais e psicológicas podem criar um ambiente tóxico dentro de nós, alimentando-se do nosso ser interior como um veneno sutil.
O corpo humano, esse templo sagrado que abriga nossa alma, é profundamente afetado por essa dissonância entre o que somos e o que sentimos obrigação de ser.
Assim como uma intolerância alimentar se manifesta quando ingerimos alimentos que nosso corpo não reconhece, também experimentamos intolerâncias emocionais quando forçamos a ingestão de ideias, expectativas e padrões que não estão alinhados com nossa verdadeira natureza.
Essas tensões se manifestam em sintomas físicos, como doenças, dores e desconfortos, que são apenas a ponta do iceberg de uma alma aflita.
Ao explorar as raízes metafísicas dessas intolerâncias, somos convidados a olhar para além da superfície e mergulhar nas profundezas de nosso ser interior, onde as feridas emocionais e espirituais aguardam cura e transformação.
A jornada de cura começa com a corajosa busca pela autenticidade.
Assim como aqueles que desafiaram os inquisidores em nome da liberdade espiritual, também podemos encontrar coragem para desafiar as limitações impostas pelas normas sociais e pelas expectativas externas.
É um processo de desenterrar as camadas de condicionamento e autojulgamento que se acumularam ao longo dos anos, permitindo que nossa verdadeira essência brilhe mais uma vez.
À medida que nos permitimos ser verdadeiros conosco mesmos, começamos a desintoxicar não apenas nossa mente e espírito, mas também nosso corpo físico.
A cura acontece quando nos permitimos liberar os padrões de pensamento e comportamento que não nos servem mais, nutrindo-nos com amor e aceitação incondicional.
Cada passo nessa jornada nos aproxima da harmonia interior, onde alma e corpo podem, finalmente, se unir em uma dança sagrada de cura e transformação.
Que possamos todos encontrar a coragem de nos libertar das correntes do passado, honrando a jornada única de nossa própria alma em direção à luz da verdadeira expressão e liberdade.
Fique em paz! Cuide muito bem de você! Seja feliz!
Selma Nascimento
Espiritualista Livre / Humanoterapeuta / Professora / Escritora
Ana Paula Natalini
Terapeuta Vibracional / Consultora Energética de Prosperidade / Escritora
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