Num universo de sombras e luzes, onde a alma dança entre o véu do ser e do parecer, o falar do processo de vitimização se torna uma jornada intrincada.
Como uma sinfonia dissonante, muitas vezes quem se encontra imerso nessa trama de coitadismo não o reconhece, submerso em medos que ecoam nas profundezas do ser, ou seduzido pelo sussurro do EGOísmo, que constantemente lhe assegura que a culpa nunca é sua, mas sim dos outros, que sempre são os vilões em sua história.
E assim, o peso desse fardo se faz sentir, pois o vitimista se recusa a olhar para dentro, a reconhecer que cada passo dado na jornada da vida é uma escolha, e que a maneira como tece seu destino determinará o que colherá em cada esquina do caminho.
É uma dança sombria onde culpar os pais, os amigos, os amores perdidos ou presentes, e até mesmo a família em sua totalidade, se torna o motivo condutor da infelicidade, como se a felicidade fosse uma ilusão distante para aqueles que se enredam nas teias do vitimismo.
Mas onde há sombra, há também luz, e para cada labirinto há uma saída.
Como escapar desse ciclo vicioso?
A resposta reside no despertar para a própria essência, na aceitação plena do ser que pulsa dentro de cada um de nós.
É o desapego da comparação com a vida alheia, o mergulho corajoso no oceano do autoconhecimento, a conexão profunda com a espiritualidade que habita em cada fibra do universo.
E, é na meditação, no reencontro consigo mesmo, no silêncio que ecoa além das palavras, que encontramos o refúgio para a alma cansada de carregar o peso do mundo sobre os ombros.
É ali, na quietude do momento presente, que percebemos as sutis vibrações que nos rodeiam, compreendendo que somos tecelões de nossas próprias realidades, moldando o universo à nossa volta com cada pensamento, cada sentimento, cada ação…
Então…
Deixe-se ser Leve!
Permita-se ser Luz!
Liberte-se das correntes que o prendem ao passado, ao rancor, ao ressentimento.
Abra as asas da alma e voe para além dos limites auto impostos, rumo à plenitude que aguarda aqueles que têm a coragem de serem verdadeiros consigo mesmos.
Pois só assim, ao abraçar a própria luz interior, é que verdadeiramente nos libertamos da sombra do coitadismo, e nos tornamos os arquitetos de nossa própria felicidade…
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Selma Nascimento
Espiritualista Livre / Humanoterapeuta / Professora / Escritora