Considere a vida como um palco, onde cada um de nós desempenha seu papel, há um cenário que muitas vezes passa despercebido: o olhar que direcionamos para dentro de nós mesmos.
Entre os emaranhados de expectativas, responsabilidades e desejos que permeiam nossa existência, é fácil perder de vista o eu interior, focando demasiadamente no mundo externo.
Mas, quanta riqueza perdemos ao nos esquecermos de contemplar o Universo que habita em nosso próprio Ser?
Reflexão é a chave que abre as portas da consciência para a verdadeira compreensão de nós mesmos!
E quanto tempo, de fato, dedicamos a esse exercício?
Quantas horas do nosso dia são consumidas olhando para o outro, tentando decifrar suas necessidades, seus anseios, suas dores?
Em contrapartida, quantos minutos reservamos para contemplar as nossas próprias dores, para compreender nossas próprias necessidades?
Perceba quantas vezes apontamos os erros alheios, quantas vezes emitimos julgamentos sobre o que os outros fazem ou deixam de fazer.
Quantas ocasiões nos deixamos levar pela onda da crítica, da reclamação, da humilhação?
Quanta energia desperdiçada nesse ciclo vicioso de negatividade, quando poderíamos estar nutrindo o mundo com palavras de incentivo, gratidão e amor?
O que nos impede de estender a mão em agradecimento àqueles que nos ajudaram, de elevar a voz em elogio àqueles que nos inspiraram, de compartilhar um sorriso com aqueles que nos fizeram sorrir?
Por que é tão mais fácil ceder ao impulso de ferir, de menosprezar, de depreciar?
Será que nos sentimos, realmente, melhores ao despejar nossas amarguras sobre os outros, ao invés de regarmos o jardim do coração com as sementes da bondade e da compaixão?
Pare e reflita, meu amigo, minha amiga. Imagine como seria diferente o mundo se, em vez de esperarmos sermos acolhidos, nós mesmos nos dispuséssemos a acolher.
Se, ao invés de buscar amor lá fora, nós o cultivássemos dentro de nós, irradiando-o para todos ao nosso redor.
Se cada palavra que proferíssemos fosse um ato de generosidade… Cada gesto, um tributo à vida.
Porque a verdade é que o ciclo do amor começa dentro de nós.
Somente quando nos abrimos para amar verdadeiramente a nós mesmos é que somos capazes de compartilhar esse amor com o mundo.
E, ao fazê-lo, descobrimos que não há escassez de amor, mas sim uma abundância que aguarda pacientemente para ser liberada.
“Seja a mudança que deseja ver no mundo”, disse o sábio Gandhi.
E que mudança mais bela poderia existir do que aquela que nos leva a reconhecer a divindade em cada ser, a tecer laços de união onde antes havia divisão, a semear a esperança onde antes reinava a desolação?
Então, neste instante sagrado em que suas palavras ecoam pelas câmaras do coração, decida-se a romper os grilhões que o prendem à sua própria angústia.
Permita-se ser um farol de luz neste vasto oceano de escuridão, guiando outros viajantes em busca de sua própria essência.
E que, ao final de cada jornada, possamos olhar para trás e contemplar o legado que deixamos para trás:
Um mundo mais belo, mais justo, mais amoroso.
Um mundo que, afinal, sempre esteve dentro de nós, esperando apenas ser descoberto.
Fique em paz! Cuide muito bem de você! Seja feliz!
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Ana Paula Natalini
Terapeuta Vibracional / Consultora Energética de Prosperidade / Escritora