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O que é Umbanda? História, fundamentos e diferenças de outras religiões espiritualistas

Foto do escritor: Danny D'OxumDanny D'Oxum

O Chamado da Alma para a Umbanda


A espiritualidade se manifesta de maneiras sutis e profundas, tocando a alma daqueles que estão prontos para enxergar além da matéria.

O chamado para a Umbanda não é um convite comum; ele não surge por acaso, nem se apresenta a qualquer um.

Ele vem como uma semente plantada dentro do coração, germinando silenciosamente até que o indivíduo esteja preparado para acolhê-la.

Muitas vezes, esse chamado se manifesta como uma inquietação inexplicável, uma sensação de que há algo maior esperando para ser descoberto...

Para alguns, é uma intuição constante, uma voz interna que os impulsiona a buscar respostas para perguntas que nem sabem formular.

Para outros, esse chamado vem através de sinais: sonhos vívidos com entidades espirituais, sensações energéticas intensas, encontros "coincidentes" com pessoas que falam sobre a Umbanda ou até mesmo uma forte identificação com seus símbolos, músicas e práticas, mesmo sem nunca ter tido contato direto com essa religião.


🌟Como Reconhecer o chamado da Umbanda?


Nem sempre o chamado se manifesta de forma clara...

Algumas pessoas passam anos resistindo ou ignorando os sinais, apenas para perceberem, mais tarde, que a espiritualidade estava guiando seu caminho desde o início.

Aqui estão algumas frases de que sua alma pode estar sendo convocada para o caminho umbandista:


1️⃣ Sensação de pertencimento ao ouvir falar da Umbanda: mesmo sem entender profundamente a religião ou seus fundamentos, sente que aquilo ressoa como verdade em sua alma.

2️⃣ Sonhos e experiências espirituais: pode ter visões ou encontros oníricos com entidades como Caboclos, Pretos Velhos ou Exus, sentindo uma conexão inexplicável com eles.

3️⃣ Desenvolvimento espontâneo da mediunidade: sentir arrepios sem motivo aparente, pressentir acontecimentos, perceber presenças espirituais ou ter sentimentos intensificados ao estar em locais de forte energia.

4️⃣ Buscar por propósito e sentido espiritual: sentir que uma religião convencional não responde às suas questões internas e que há um conhecimento "interno" além do que foi ensinado.

5️⃣ Desejo genuíno de ajudar os outros: sentir um chamado para atuar na caridade, auxiliar quem sofre e oferecer conforto espiritual.


Se um ou mais desses sinais fizeram sentido e aqueceram seu 'coração', há grandes chances de que sua alma esteja se preparando para o caminho umbandista.


🌟 A resposta ao Chamado: O Caminho do Desenvolvimento


Umbanda - Portal Vibracional

Atender ao chamado da Umbanda não significa simplesmente começar a frequentar um terreiro ou aprender sobre suas práticas.

Significa abrir-se para um novo entendimento sobre a vida, sobre a espiritualidade e sobre si mesmo.

A Umbanda não é uma religião que impõe dogmas rígidos ou exige que seus seguidores aceitem verdades sem questionar...

Pelo contrário, ela convida à experiência, ao estudo, ao questionamento sobre sua própria existência e à vivência direta com o mundo espiritual.

Por isso, aqueles que realmente atendem ao chamado passam por um processo profundo de transformação, que envolve:


🔹 Autoconhecimento – compreender suas emoções, padrões mentais e o impacto da energia e vibrações em sua vida.

🔹 Disciplina espiritual – aprender a se conectar com a espiritualidade através de rituais, firmezas e pontos.

🔹 Respeito às entidades e ao sagrado – entender que a mediunidade e o trabalho espiritual envolvem ética, humildade e responsabilidade.

🔹 Compromisso com a evolução – saber que a caminhada do umbandista não é uma solução imediata para os problemas da vida, mas sim um caminho de aprendizagem contínua.


Por isso, antes de entrar definitivamente no caminho da Umbanda, é importante se perguntar: "Estou pronto para abrir minha mente e meu coração para esse aprendizado?

Estou disposto a transformar minha vida para melhor?"


Se há uma resposta para “sim”, então sua jornada já começou!

Seja bem-vindo à Umbanda. 🌿✨


O nascimento da Umbanda: Entre o Céu e a Terra


A Umbanda não surgiu ao acaso, nem foi criada por um homem ou por um grupo.

Seu nascimento foi arquitetado pelos planos espirituais muito antes de se manifestar no mundo físico.

Ela é o resultado de um Movimento Divino que, ao longo dos séculos, foi sendo moldado nas encruzilhadas da fé, da persistência e da evolução humana.

A Umbanda nasce da necessidade de um povo, mas, acima de tudo, nasce de um chamado da espiritualidade.

A humanidade, por estar em estágio de aprendizado sobre si memsa, sempre precisou de guias, de luz e de caminhos que permitam a conexão entre o Divino e a Terra.

A Umbanda veio para isso: para ser um portal entre esses dois mundos.


🌟 O Chão de um Novo Caminho


A noite de 15 de novembro de 1908 é considerado o marco oficial da Umbanda no plano material.

Foi quando, através do jovem Zélio Fernandino de Moraes, um espírito de luz se manifestou para desafiar as barreiras do preconceito e trazer uma nova forma de religiosidade.

Esse espírito se apresentou como Caboclo das Sete Encruzilhadas, trazendo um recado firme:

"A partir de hoje, é celebrado um culto em que os espíritos de índios e pretos velhos têm o direito de trabalhar para a caridade, independente de sua evolução."

Esse momento não foi apenas uma comunicação espiritual...

Foi uma ruptura com as ideias dominantes da época, que segregavam espíritos pela aparência com que se manifestavam.

Dentro do espiritismo kardecista, acreditava-se que guias espirituais elevados se apresentavam de maneira "nobre", com nomes de filósofos, médicos e cientistas europeus.

Mas ali era um Caboclo, de fala simples, dizendo que os espíritos que carregavam as marcas do povo – os indígenas, os escravizados, os humildes – também eram guias de luz.

A Umbanda nascia ali como um grito de liberdade espiritual, resgatando a sabedoria ancestral dos povos nativos, dos africanos que foram forçados ao cativeiro e de todas as almas que, através do sofrimento, encontraram Iluminação Espiritual.


🌟 O Plano Espiritual e a Missão da Umbanda


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O plano físico da Umbanda se manifestou através de Zélio, entretanto essa missão já existia há séculos no plano espiritual, esperando apenas a hora certa para se consolidar.

O Caboclo das Sete Encruzilhadas não veio sozinho...

Ele veio como representante de uma grande egrégora, um exército de espíritos trabalhadores que atuava desde os tempos mais remotos em diversas culturas, auxiliando na cura, na proteção e na evolução da humanidade.

A espiritualidade já sabia que o mundo caminhava para tempos de transformação...

No início do século XX, o Brasil ainda carregava as feridas da escravidão, do colonialismo e da destruição de culturas ancestrais.

Mas a Nova Era do Amor proporcionada uma espiritualidade mais acessível, mais próxima do povo e mais livre de amarras dogmáticas.


Foi nesse contexto que a Umbanda nasceu:

Como um equilíbrio entre o céu e a terra – permitindo que os ensinamentos espirituais superiores fossem traduzidos para a realidade do povo.

Como um resgate da sabedoria ancestral – trazendo de volta o valor dos guias espirituais que conheciam a terra, o vento, os rios e as matas.

Como um portal de caridade e acolhimento – onde ninguém seria julgado por sua origem, cor, classe ou passado.


O Nascimento da Umbanda


A Umbanda não surgiu de um único evento, nem foi criada exclusivamente por Zélio Fernandino de Moraes. Seu nascimento é o resultado de um processo espiritual e histórico que começou muito antes de 1908, com a influência dos povos africanos, especialmente os bantos, e a preparação espiritual de Zélio.


A Influência dos Povos Bantu e o Caminho Espiritual para a Umbanda

Os povos bantos foram um dos primeiros grupos africanos a serem trazidos para o Brasil como escravizados, a partir do século XVI.

Eles vieram de regiões como Angola, Congo e Moçambique e trouxeram uma rica tradição espiritual.

Ao contrário dos iorubás e jejes, que possuíam panteões divinizados como os Orixás e Voduns, os Bantu tinham uma religiosidade mais flexível e externa para os espíritos ancestrais, cultivando entidades conhecidas como Inkices (ou Mukixi) e os espíritos de seus antepassados.

A espiritualidade Bantu se baseia em alguns princípios fundamentais que tiveram grande impacto na formação da Umbanda:


  1. Culto aos ancestrais – Para os Bantu, a comunicação com os espíritos de quem já partiu é essencial. Eles acreditaram que os ancestrais atuam como guias espirituais, ajudando os vivos a enfrentarem desafios. Essa visão influenciou a prática umbandista, que trabalha diretamente com espíritos de caboclos, pretos-velhos e crianças.

  2. Força da natureza – Os Bantu viam os elementos da natureza como manifestações das forças espirituais. As matas, rios e montanhas eram locais de poder espiritual, crença que se reflete na Umbanda na veneração dos Orixás como forças da natureza.

  3. Ritmos e cânticos sagrados – A musicalidade era essencial nos rituais bantu, pois acreditava-se que o som dos tambores e os pontos cantados tinham o poder de atrair e ativar as energias espirituais. A Umbanda herdou essa tradição, utilizando atabaques e cânticos para chamar as entidades.

  4. Uso de ervas e benzimentos – Os Bantu tinham vasto conhecimento sobre ervas e suas propriedades espirituais e curativas. Esse saber foi incorporado à Umbanda, que utiliza banhos de ervas, defumações e benzimentos em seus rituais.

  5. Sincretismo e adaptação – Como foram forçados a abandonar suas tradições e converter-se ao cristianismo, os Bantu desenvolveram formas de sincretismo, associando suas divindades aos santos católicos. Esse processo de adaptação contribuiu para a formação da Umbanda, que também integra elementos do catolicismo.

No Brasil, as origens bantu se misturaram com as tradições indígenas e europeias, criando um caldeirão cultural e espiritual que preparou o terreno para o surgimento da Umbanda.


A Preparação Espiritual de Zélio de Moraes

A chegada de Zélio Fernandino de Moraes em 1891 não foi por acaso.

Ele foi preparado espiritualmente desde o nascimento para desempenhar um papel importante no processo de organização da Umbanda.

Desde cedo, Zélio demonstrou sensibilidade mediúnica, o que foi visto com estranhamento por sua família de classe média no Rio de Janeiro.

Aos 17 anos, começou a apresentar sintomas naturais: crises de sonambulismo, comportamento alterado e uma intuição aguçada, características comuns de mediuns em desenvolvimento.

Seus familiares, preocupados, buscaram ajuda da ciência médica, mas sem sucesso.

Então, decidimos levá-lo a um centro espírita kardecista para entender o que estava acontecendo.

Durante uma sessão mediúnica, Zélio incorporou pela primeira vez o espírito que se apresentava como Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Esse espírito fez uma importante revelação: muitas entidades espirituais trabalharam para auxiliar a humanidade, mas eram impedidas de se manifestarem nos centros espíritas por preconceito e por dogmas da época.

Entre essas entidades eram caboclos, pretos-velhos e crianças, que eram considerados espíritos “atrasados” segundo a doutrina espírita tradicional.

Foi nesse momento que o Caboclo das Sete Encruzilhadas anunciou a criação de um novo culto, que permitiria a manifestação dessas entidades e traria um novo caminho espiritual para o Brasil. Ele disse:

"Não há espíritos atrasados, o que existem são espíritos que precisam cumprir missões diferentes. O que chamais de atraso pode ser uma forma de aprendizado."

Com essa declaração, nasceu a Umbanda como uma religião organizada, unindo as influências espirituais já existentes no Brasil e trazendo uma nova forma de comunicação com os planos superiores.

A fundação da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, em 16 de novembro de 1908, marcou oficialmente esse novo caminho.

Porém, a Umbanda não surgiu apenas nesse momento – ela já existia de forma dispersa, sendo praticada há séculos por comunidades negras e indígenas, principalmente o povo Bantu, em diversas partes do país.

O trabalho de Zélio e do Caboclo das Sete Encruzilhadas foi de dar estrutura e reconhecimento a essa prática espiritual, tornando-a acessível a mais pessoas e permitindo que se organizassem como religião.


🌟Por que a Umbanda foi necessária?


Nenhuma religião nasce sem um propósito!

A Umbanda surgiu porque a espiritualidade viu a necessidade para a humanidade de um novo caminho.


Mas o que, exatamente, estava faltando?

🔹 O resgate das culturas africanas e indígenas: após séculos de repressão, as opiniões dos negros escravizados e dos povos originários estavam sendo marginalizados. A Umbanda veio para resgatar essa sabedoria e dar voz a esses espíritos.

🔹 A unificação entre diferentes tradições espirituais: a Umbanda não rejeita conhecimentos. Pelo contrário, ela se construiu a partir do diálogo entre o espiritismo, o catolicismo popular e as tradições afro-brasileiras.

🔹A prática da mediunidade de forma acessível e disciplinada: muitas pessoas nasceram com dons mediúnicos, mas não encontraram um caminho seguro para desenvolvê-los. A Umbanda veio para organizar esse desenvolvimento e ensinar como utilizar a mediunidade para o bem.

🔹 O chamado para a caridade como fundamento espiritual: enquanto algumas religiões pregavam a salvação individual, a Umbanda veio lembrar que a evolução espiritual acontece através do serviço ao próximo.


A Umbanda não veio para competir com outras crenças...

Ela veio para preencher um espaço que estava vazio...

Ela veio para ser o ponto de encontro entre a Terra e o Sagrado, entre o sofrimento e a esperança, entre os espíritos que querem ajudar e os encarnados que precisam de ajuda.


Entre o Céu e a Terra: A Conexão Espiritual da Umbanda


A Umbanda é, portanto, uma religião nascida do encontro entre diferentes tradições espirituais, integrando ensinamentos dos povos bantús, dos indígenas e do espiritismo kardecista.

Ela não pertence a um único povo, mas é a expressão da diversidade cultural e espiritual do Brasil.

O seu nascimento não foi um ato isolado, mas o resultado de séculos de preparação espiritual e cultural.

A influência dos Bantu trouxe a força dos ancestrais e a conexão com a natureza, os indígenas desenvolvidos com o respeito pelos espíritos da terra e os europeus adicionaram elementos do espiritismo e do catolicismo.

A preparação de Zélio Fernandino de Moraes foi um processo guiado pela espiritualidade, culminando na sistematização da Umbanda como religião.

Mas a essência da Umbanda já existia muito antes dele, sendo praticada nas senzalas, nos quilombos, nas aldeias indígenas e nos corações daqueles que sempre sentiram o chamado dos espíritos.

Entre o Céu e a Terra, a Umbanda nasceu para acolher, curar e transformar vidas, mantendo viva a sabedoria ancestral e oferecendo um caminho de luz para aqueles que buscam evolução espiritual.


Os Fundamentos Espirituais da Umbanda


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A Umbanda é uma religião que se fundamenta em uma série de princípios espirituais que norteiam tanto a sua prática quanto a sua filosofia.

Esses princípios são fundamentais não apenas para os médiuns e praticantes, mas para todos que buscam uma maior compreensão do universo espiritual e de seu papel nele.

Os fundamentos espirituais da Umbanda abrangem uma série de Leis Universais e ensinamentos que regem a vida espiritual, as relações humanas, e a conexão com o Divino.

Vamos ver aqui os principais fundamentos que formam a espinha dorsal dessa religião e filosofia.

Cada fundamento será visto de forma muito mais detalhada e específica separados em capítulos dedicados à cada um deles, posteriormente nessa apostila.


🌟 1. A Imortalidade da Alma e a Lei da Reencarnação


Um dos pilares centrais da Umbanda é a crença na imortalidade da alma e no processo de reencarnação.

Esta religião ensina que o ser humano não é um ser finito, mas uma alma imortal que, ao longo de múltiplas existências, passa por um processo contínuo de aprendizagem, evolução e aperfeiçoamento.

A cada encarnação, a alma tem a oportunidade de superar os erros do passado, de trabalhar suas imperfeições e de buscar sua evolução espiritual.

A vida não é vista como algo isolado, mas como parte de um ciclo eterno, no qual cada experiência, boa ou ruim, serve como aprendizado para o crescimento espiritual.

No estágio atual da Terra, a reencarnação ainda é vista como um mecanismo de expiação e aprimoramento espiritual, no qual o espírito se aprimora por meio das provas e desafios que enfrenta em sua jornada terrena.

Esse ciclo contínuo de reencarnações permite que o ser humano se liberte das imperfeições e se aproxime cada vez mais da perfeição divina.

Em cada vida, a alma é chamada de superar limitações e buscar sua verdadeira Essência Divina, transcendendo o egoísmo e se reconectando com o Criador.


🌟 2. A Lei da Causa e Efeito: Karma e Dharma


A Lei da Causa e Efeito, que também é conhecida como karma, é um princípio fundamental da Umbanda.

Ela estabelece que tudo o que fazemos, pensamos ou sentimos cria uma onda de efeitos que retorna para nós, seja de forma positiva ou negativa.

A Umbanda entende que o karma não é um castigo, mas uma oportunidade para aprendizado e evolução.

O sofrimento, portanto, não é uma tristeza, mas uma chance do espírito compreender os erros em vidas passadas e de trabalhar na sua transformação interior.

O karma, assim, é uma resposta das Leis Universais às ações humanas...

Ao agirmos de maneira positiva e amorosa, criamos efeitos benéficos, enquanto ações negativas ou egoístas geram consequências que podem levar à dor ou ao sofrimento.

A Umbanda ensina que o ser humano pode, sim, transformar seu karma, fazendo boas ações, desenvolvendo o autoconhecimento e praticando a caridade.

O caminho do autoconhecimento e da espiritualidade é uma forma de neutralizar as energias negativas do passado e gerar novos efeitos positivos.

Além do karma, a Umbanda também ensina sobre o dharma, que se refere à missão e ao propósito de vida de cada ser humano.

O dharma está relacionado à verdadeira vocação espiritual de cada um, e ao viver de acordo com esse propósito, o indivíduo se alinha com as Leis Divinas, gerando paz, equilíbrio e harmonia em sua vida.

Cumprir o dharma é agir em sintonia com a luz divina, compreendendo os desafios da vida como oportunidades de crescimento espiritual.


🌟 3. A Caridade como Princípio Maior


Na Umbanda, a caridade é o princípio mais elevado e está no cerne de todos os seus rituais, práticas e ensinamentos.

A caridade na Umbanda não é vista apenas como a doação de bens materiais, mas como um ato de amor incondicional, onde o indivíduo faz ao próximo sem esperar nada em troca.

A caridade é praticada através do serviço desinteressado para com os outros, seja no atendimento espiritual, no auxílio aos ajudantes no sofrimento, ou na contribuição para o bem-estar coletivo.

A caridade espiritual na Umbanda se manifesta, principalmente, por meio da mediunidade, onde os médiuns servem como instrumentos para a cura integral, orientação e apoio espiritual aos necessitados.

Os espíritos que trabalham na Umbanda, como os guias, guardiões e mentores, são considerados aqueles que atingiram um elevado grau de evolução espiritual e se dedicam a auxiliar os encarnados no processo de transformação e crescimento.

A prática de fazer o bem sem esperar retorno é um dos maiores ensinamentos da Umbanda, pois ela ensina o indivíduo a agir com pureza de intenção e a buscar sempre o melhor para os outros.

A caridade, dentro da Umbanda, não tem a ver com o quanto se dá, mas com a qualidade e a pureza da ação, com a intenção de ajudar ao próximo de maneira sincera.

A Umbanda ensina que, ao praticar a caridade, o indivíduo não apenas ajuda o outro, mas também cura o si mesmo, pois ao fazer o bem, ele também atrai para si energias positivas que o conduzem para a evolução espiritual.


🌟 4. A Trindade Divina: O Deus Criador, os Orixás e os Espíritos


A Umbanda é uma religião de inspiração ao Deus Criador, mas é também uma religião que utiliza a presença e o trabalho dos Orixás e dos Espíritos no Universo.

Eles formam a estrutura essencial da Umbanda e são os guias que ajudam a conectar o ser humano com a energia divina.

O Deus Criador

No centro da Umbanda é a crença no Deus único e supremo, o Criador de tudo que existe!

Esse Deus não é visto como distante ou inacessível...

Pelo contrário, Ele está em tudo e em todos e a Umbanda busca sempre essa conexão direta com Ele, tanto nos rituais quanto nas práticas cotidianas.

Os Orixás

Os Orixás são entidades divinas que representam os elementos naturais e cósmicos, como a terra, o fogo, a água, o ar, a lua, o sol e as estrelas.

Cada Orixá rege uma determinada área da vida humana, como a saúde, o trabalho, os relacionamentos, a prosperidade, a abundância, a autoestima, a sabedoria e o amor incondicional.

Eles são os grandes guardiões da humanidade e, ao se conectarem com eles, os médiuns e os praticantes da Umbanda se alinham com forças poderosas de transformação e cura integral do ser humano.

Os Espíritos

A Umbanda, como uma religião de mediunidade, apoia o trabalho dos espíritos como fundamentais para a evolução dos seres humanos.

A mediunidade é vista como um instrumento divino, desenvolvido em algumas pessoas para que possam servir de elo entre os vivos e os mortos.

Por meio desses médiuns, os espíritos podem se manifestar, orientar e curar aqueles que procuram pela ajuda espiritual.


🌟 5. A Presença e os Poderes dos Orixás


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Como dito anteriormente, os Orixás são entidades divinas que representam os elementos da natureza e que regem diferentes aspectos da vida humana.

Cada Orixá está associado a uma força da natureza – como o mar, o vento, o fogo, a terra, as árvores, entre outros – e cada um possui atributos e poderes específicos que atuam nas diversas áreas da existência humana, como saúde, trabalho, amor, proteção e prosperidade.

Na Umbanda, acredita-se que os Orixás são intermediários entre o homem e o Criador.

Eles atuam como forças da natureza, ajudando na resolução de problemas terrenos e espirituais.

A Umbanda, portanto, não vê os Orixás como seres distantes ou inacessíveis, mas como forças naturais próximas e inerentes do ser humano, com as quais é possível estabelecer uma relação íntima de fé, respeito e devoção.

Os Orixás são sempre invocados nos rituais para trazer harmonia, equilíbrio e proteção, tanto para os médiuns quanto para os consulentes.

Cada Orixá possui características que estão diretamente ligadas às forças da natureza e aos sentimentos e comportamentos humanos.

Por exemplo, Ogum, o Orixá das batalhas e da força, está relacionado ao trabalho, à coragem e à proteção.

Oxum, a deusa do amor e da fertilidade, está ligada à prosperidade financeira, à harmonia no relacionamento e à cura emocional.

Xangô, o Orixá da justiça e da sabedoria, rege o equilíbrio, a verdade e a autoridade.

Todos esses Orixás, e muitos outros, desempenham papéis cruciais dentro da Umbanda, oferecendo suas energias para equilibrar as forças espirituais e terrestres.


🌟 6. A Mediunidade como ferramenta de Conexão Espiritual


A mediunidade é um dos aspectos mais característico e fundamental da Umbanda.

Ela é o canal de comunicação entre os mundos espiritual e material, permitindo que espíritos de diferentes níveis de evolução possam se manifestar e interagir com os seres humanos.

A mediunidade é vista como uma ferramenta divina dada aos seres humanos para que possa ser instrumento de auxílio e cura integral para os outros.

Existem diferentes tipos de mediunidade dentro da Umbanda, como a mediunidade de incorporação, onde os espíritos se manifestam no corpo do médium; a mediunidade de psicografia, onde o médium recebe mensagens escritas de espíritos; e a mediunidade de cura, onde os médiuns se tornam canais para a realização de tratamentos espirituais, tanto físicos quanto emocionais.

A Umbanda vê a mediunidade não como um simples aspecto, mas como uma responsabilidade espiritual.

Os médiuns são treinados e orientados para que possam atuar de forma ética, responsável e para o bem coletivo, organizados como instrumentos de luz e ajudando os outros em seu processo de evolução.

A mediunidade é uma oportunidade para o meio trabalhar sua autoaceitação, seu equilíbrio emocional e seu desenvolvimento espiritual.


🌟 7. O Culto aos Espíritos e Guias Espirituais


Além dos Orixás, a Umbanda cultua uma grande variedade de espíritos de luz, conhecidos como guias espirituais.

Esses espíritos são aqueles que, ao longo de suas encarnações, atingiram um grau elevado de evolução e agora se dedicam a orientar e amparar os encarnados.

Na Umbanda, esses guias podem ser espíritos de pretos-velhos, caboclos, exus, pombagiras e muitos outros, cada um com seu papel e sua missão espiritual.

Esses espíritos são vistos como seres iluminados que atuam diretamente na vida das pessoas, oferecendo conselhos, curas e proteção.

Cada guia tem uma ligação profunda com a natureza e com um aspecto específico da vida humana, o que os torna extremamente eficazes no auxílio espiritual.

Por exemplo, os pretos-velhos são conhecidos por sua sabedoria e capacidade de tratar questões emocionais profundas, enquanto os caboclos estão associados à força, coragem e cura física.

Os fundamentos espirituais da Umbanda formam uma base sólida sobre a qual esta religião se ergue.

Eles não são apenas entidades, mas sim trabalhadores das Leis Universais que regem a vida e o funcionamento do Cosmos.

Para praticar a Umbanda de forma plena e verdadeira, é essencial compreender e vivenciar esses princípios em todos os aspectos da vida.

Ao seguir esses fundamentos, o praticante da Umbanda está no caminho de sua própria evolução espiritual, se tornando um ser mais iluminado, equilibrado e em sintonia com as forças divinas do Universo.


🌟 8. A Unidade dos Seres Humanos com o Universo


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A Umbanda ensina que todos os seres humanos estão interligados com o Universo, com a natureza e com os outros seres.

Não há separação entre a alma humana e os seres espirituais...

Assim como um rio que se conecta ao oceano, o ser humano faz parte de um Todo, e cada ação que toma reverbera no Cosmos.

Esse princípio de Unidade leva o praticante da Umbanda a agir sempre com respeito, compaixão e amor, sabendo que suas atitudes afetam não apenas a sua vida, mas também a de todos ao seu redor.

A Umbanda, portanto, é uma escola de conscientização espiritual, onde o médium aprende, ao longo de seu desenvolvimento, a se tornar um ser mais alinhado com o coletivo, a natureza e a Luz Universal.


Umbanda, Candomblé, Quimbanda e Kardecismo: Entendendo as Diferenças


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A Umbanda é uma religião que, ao longo de sua formação, absorveu e reinterpretou uma grande diversidade de práticas e influências provenientes de várias culturas, incluindo a africana, a indígena, o catolicismo e a espírita kardecista.

Para compreendê-la profundamente, é essencial observar as diferenças que ela apresenta em relação a outras religiões e sistemas espirituais com as quais compartilham influências, como o Candomblé, a Quimbanda e o Kardecismo.

Embora essas tradições tenham aspectos em comum, elas também apresentam características e práticas bastante distintas.

Neste tópico, exploraremos as raízes comuns e as divergências essenciais entre essas tradições espirituais, aprofundando o entendimento de suas especificidades.


1. Umbanda e Candomblé: Raízes Afro-brasileiras, Práticas e Visões do Mundo


A Umbanda e o Candomblé têm uma origem comum nas religiões tradicionais africanas, trazidas pelos escravos negros para o Brasil.

Ambas as religiões reverenciam os Orixás, entidades divinas que regem as forças da natureza e estão associadas aos aspectos fundamentais da vida humana, como o amor, a guerra, a justiça, a sabedoria e as forças naturais.


Diferenças na Prática Religiosa: A Estrutura Ritualística

O Candomblé tem uma estrutura religiosa estrita e ritualística.

Cada terreiro de Candomblé é um espaço sagrado, onde as cerimônias e os cultos são realizados com um conjunto bem definido de rituais, danças, cânticos e oferendas aos Orixás.

As conferências são iniciadas e hierárquicas, com forte ênfase na tradição africana.

O culto ao Orixá envolve a realização de danças específicas e a incorporação da força do Orixá pelo sacerdote ou iniciados.

As cerimônias têm um caráter comunitário, onde se busca não apenas a devoção, mas também a purificação espiritual e a transcendência do indivíduo em harmonia com o cosmos.

Já a Umbanda, apesar de também reverenciar os Orixás, tem uma abordagem mais sincrética, incorporando práticas do catolicismo, espiritismo e indigenismo.

A Umbanda não segue uma ritualística rigorosa como o Candomblé, sendo mais fluida em seus cultos, com variações que podem mudar de terreiro para terreiro.

A incorporação de espíritos não é limitada aos Orixás, mas também se estende a caboclos, pretos-velhos, pombagiras e exus, dentre muitas outras linhas de atuação, que desempenham papéis diferentes na cura, orientação e esclarecimento espiritual.

A caridade é um dos princípios fundamentais da Umbanda, com o objetivo de ajudar as pessoas a superar suas dificuldades materiais, emocionais e espirituais.


Influências e Sincretismo Religioso

A Umbanda se distingue pelo seu sincretismo com o catolicismo, que é visível na utilização de imagens de santos católicos, como Nossa Senhora da Aparecida (associada a Iemanjá) e São Jorge (associado a Ogum).

Essa fusão de cultos de origem africana com elementos católicos e espíritas é uma das características que diferencia o Candomblé, que mantém uma forma mais ortodoxa e preservada da tradição africana.


2. Quimbanda: A Magia e as Energias Espirituais em Foco


Embora a Quimbanda compartilhe algumas características com a Umbanda, especialmente no que diz respeito ao uso de entidades espirituais, ela apresenta uma abordagem bem distinta, mais voltada para a magia e a manipulação de forças espirituais.

Muitas vezes confundida com a Umbanda, a Quimbanda se caracteriza por sua ação direta sobre as energias espirituais e sua falta de foco na caridade, ao contrário da Umbanda, que prioriza a ajuda ao próximo.


Diferenças no Propósito e na Prática

A Quimbanda pode ser entendida como uma tradição mais voltada para a magia, ou que a coloca em uma posição diferenciada em relação à Umbanda.

Enquanto na Umbanda, a comunicação com os espíritos visa a cura, a orientação e o bem-estar, na Quimbanda, o objetivo pode ser mais direcionado para ações específicas, como desfazimento de feitiçarias, proteção e manipulação de energias densas.

Muitas vezes, as práticas da Quimbanda envolvem a utilização de exus e pombagiras, entidades espirituais que possuem um caráter mais voltado para o poder e a transformação de realidades, incluindo rituais de proteção, defesa e até de magia negra.

Na Quimbanda, as entidades espirituais, especialmente os Exus, são mais associadas ao poder de abertura de caminhos, desmanche de obstáculos e manipulação de energias materiais de maneira eficaz, direta e muitas vezes, radical .

Em comparação, a Umbanda, apesar de também trabalhar com essas entidades, vê sob uma ótica mais benéfica , usando seus poderes para promover o bem-estar geral e aliviar os sofrimentos.


3. Kardecismo: A Influência Espírita na Umbanda


O Kardecismo, também conhecido como Espiritismo, é uma doutrina fundada por Allan Kardec no século XIX, que se baseia no entendimento de que a comunicação com os espíritos desencarnados é um meio de evolução espiritual e esclarecimento da humanidade.

A Umbanda, por sua vez, é profundamente influenciada pelo Espiritismo, especialmente no que diz respeito à mediunidade e à comunicação com os espíritos.


A Influência Espírita na Umbanda

A Umbanda compartilha com o Kardecismo a ideia de que os espíritos desencarnados podem se comunicar com os vivos para transmitir ensinos, curas e orientações espirituais.

O uso de médiuns para incorporação espiritual, também, é um ponto em comum entre as duas tradições.

No entanto, na Umbanda, o foco está em um processo terapêutico e curativo, sendo que a mediunidade não é exclusivamente voltada para esclarecimentos morais ou filosóficos, como ocorre no Espiritismo Kardecista.

Enquanto o Kardecismo enfatiza a evolução moral dos espíritos e a busca pelo aprimoramento ético e mental do comportamento através de doutrinas como a reencarnação e a caridade universal, a Umbanda oferece uma abordagem mais prática e acessível, abordando questões do dia a dia como problemas emocionais , questões de saúde e questões familiares de maneira direta e aplicável.


Diferenças nos Rituais e no Propósito Espiritual

No Kardecismo, a psicografia e a psicofonia são os principais meios de comunicação com os espíritos, sendo muito focados no aspecto filosófico e esclarecedor da doutrina.

Já na Umbanda, além da psicografia, a incorporação direta de espíritos durante os rituais de cura, ou em sessões de desobsessão, traz uma abordagem mais dinâmica e enérgica, com ênfase em processos de limpeza espiritual e de alívio de traumas.

Embora ambas as tradições se baseiem na mediunidade como forma de conectar os espíritos com os vivos, a Umbanda dá maior espaço para a manifestação de diferentes tipos de entidades espirituais que operam em diferentes frequências vibracionais, buscando sempre o equilíbrio e a harmonização energética dos participantes.


4. Convergências e Divergências: A Singularidade da Umbanda


A Umbanda é, sem dúvida, uma religião pluralista e dinâmica, que reflete a riqueza e diversidade da sociedade brasileira.

Seu sincretismo e abertura para diversas influências culturais, religiosas e espirituais fazem dela uma religião que se adapta e evolui constantemente, enquanto mantém sua essência de caridade, cura e assistência espiritual.

As tradições como Candomblé, Quimbanda e Kardecismo possuem características próprias e oferecem caminhos distintos para a evolução espiritual, mas cada uma delas também contribui para o fortalecimento e enriquecimento da Umbanda, proporcionando uma integração espiritual que é única no Brasil.

Em suma, a Umbanda, ao integrar diversas influências religiosas e espirituais, mantém seu compromisso com a cura, a ajuda ao próximo e a evolução do espírito.

Ao estudar essas diferentes tradições, é possível perceber que, apesar das diferenças, todas têm em comum o propósito de despertar a consciência humana para um entendimento mais profundo da vida espiritual e da harmonia que deve existir entre todos os seres humanos e o Cosmos.


Reflexão Final: A Umbanda está chamando você?


Umbanda - Portal Vibracional

Chegamos ao final deste capítulo, e com ele, uma pergunta que é muito mais que uma simples dúvida: a Umbanda está te chamando?


Este questionamento não é apenas retórico...

Ele é um convite profundo e sincero para você refletir sobre o seu caminho espiritual e os passos que deseja dar em direção ao autoconhecimento, à cura integral e à transformação pessoal.

A Umbanda não é uma religião comum, ela é um chamado, uma porta aberta para aqueles que estão prontos para receber a sabedoria das forças espirituais que transcendem a compreensão humana.

Cada passo nesta jornada é um caminho de evolução , onde você será guiado não apenas por entidades espirituais como guias, Orixás e entidades de luz, mas também pela sabedoria ancestral e pelos ensinamentos que podem transformar sua vida de maneira profunda e significativa.

A Umbanda oferece a oportunidade de curar suas feridas, transmutar seus bloqueios e reconectar-se com a Essência mais pura de sua espiritualidade.


A Umbanda como Caminho de Transformação

A Umbanda, com seu ensino de caridade e cura espiritual, é uma das formas mais diretas de transformação e liberação do ser humano.

Porém, ela não é para todos...

Ela exige que você abrace a humildade, que deixe de lado o egoísmo e que se entregue ao processo de cura integral de uma maneira profunda.

Ela pede que você entenda que a verdadeira liberdade espiritual só é alcançada quando você está disposto a vibrar em sintonia com as Leis Universais de amor, respeito e generosidade.


Talvez você esteja se perguntando: “Mas será que a Umbanda é para mim?”.

Se você sentiu alguma resposta interna, se seu coração respondeu ao chamado de alguma maneira durante esta leitura, então sim, a Umbanda está chamando você...


O caminho da Umbanda não é apenas uma experiência de fé, mas uma verdadeira transformação de vida que se estende a todos os aspectos do seu ser: físico, energético, emocional, mental e espiritual.


A Caridade como Pilar Central

A Umbanda nos ensina que a caridade é a base de toda espiritualidade verdadeira.

Não se trata apenas de ações materiais, mas de um compromisso com o bem-estar do próximo, com a cura de todos que buscam orientação e equilíbrio.

Quando nos dedicamos à caridade, não apenas em termos materiais, mas também espiritualmente, abrimos as portas para a evolução pessoal e para uma maior conexão com o plano divino.


Portanto, esta apostila, que foi elaborada com muito carinho e dedicação, é também uma manifestação de caridade.

O conhecimento contido está sendo compartilhado com o único propósito de permitir que você tenha acesso à sabedoria e ao poder da Umbanda, independentemente de sua condição social, de suas crenças ou de sua origem.

Porque, na Umbanda, todos têm direito ao conhecimento e à evolução espiritual , e este é o nosso maior presente para você.


A Apostila como complemento do Curso de Desenvolvimento Mediúnico

É importante frisar que esta apostila não é um material isolado...

Ela é um complemento do curso de Desenvolvimento Mediúnico oferecido por Danny D'Oxum, Sacerdotisa de Umbanda.

Ao longo das aulas presenciais, a pessoa tem a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos de formação prática, sob orientação direta e constante, e integrar esses ensinamentos à sua vivência na prática mediúnica.

Portanto, este conteúdo é apenas uma parte do treino e do desenvolvimento oferecido nas aulas presenciais, e serve como uma fundamentação teórica para aqueles que desejam entender a Essência da Umbanda, suas práticas e sua filosofia de vida.

Ao fazer o curso presencial, você terá a oportunidade de vivenciar, na prática, todo o processo mediúnico, o que torna o aprendizado ainda mais profundo e transformador.


Baixe a Apostila e continue sua jornada

Se você sentiu o chamado, se deseja aprofundar seu entendimento sobre a Umbanda e sua jornada espiritual, convidamos você a baixar esta apostila e iniciar sua prática de desenvolvimento espiritual de acordo com os ensinamentos do Babalorixá Eduardo de Ogum e de Danny D'Oxum.

Eles são os grandes responsáveis ​​pela orientação e pela liderança espiritual dentro da Umbanda, com uma visão clara e firme sobre a importância de se viver em harmonia com o Plano Divino.

A apostila foi criada para aqueles que buscam crescer espiritualmente, fortalecer sua conexão com os Orixás, entender os fundamentos da Umbanda e aprender a viver a caridade de forma prática e verdadeira.

Estamos aqui para orientá-lo nesta caminhada.

Baixe agora a apostila clicando no link abaixo e dê o seu primeiro passo rumo à transformação espiritual.




 

Danny D'Oxum - Portal Vibracional


Danny D'Oxum

Sacerdotisa de Umbanda


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Ana Paula Natalini

Terapeuta Vibracional e Espiritual


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